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Por que as crianças estão sofrendo mais com doenças respiratórias?


A maior incidência de viroses e síndromes gripais está totalmente relacionado à pandemia da COVID-19 e o retorno de atividades presenciais obrigatórias, principalmente nas escolas.

O primeiro motivo é o próprio desenvolvimento do sistema imunológico das crianças, que é formado por um longo processo. Na gestação a imunidade do feto vem da corrente sanguínea da mãe, após o nascimento, a responsabilidade fica por conta do leite materno, principalmente nos primeiros seis meses de vida.

E então chega a vez das vacinas, administradas segundo o calendário que respeita a dose para cada fase de desenvolvimento.

Também existe o que chamamos de “imunidade adaptativa”, ocorre quando há o primeiro contato com algum antígeno e o sistema imunológico cria os anticorpos. A partir daí, ao haver uma outra infecção pelo mesmo antígeno o organismo reage com as células de memória, replicadas com base no “conhecimento” adquirido pelo contato anterior.

Então é considerado que até os 5 anos de idade é normal ter até seis quadros gripais durante um único ano.

Com o fechamento das escolas e as medidas de restrição adotadas para controle da pandemia de COVID-19 as viroses e síndromes gripais estavam em queda desde 2020.

Agora que tudo voltou, muitas crianças que nunca tiveram contato presencial com a escola, por conta da pandemia, estão com o sistema imunológico pouco resistente, se tornam vítimas ainda mais fáceis dos vírus, especialmente o Vírus Sincicial Respiratório, Bocavirus e vírus da família do Influenza.

Ou seja, tudo isso é reflexo de uma baixa imunidade decorrente de pouco acesso à rua e à outras pessoas.

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