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ESPECIALIDADE

Medicina do sono

Sabemos o quanto o sono é fundamental para que a criança cresça e se desenvolva adequadamente. Os distúrbios do sono, quando não tratados, podem persistir durante a vida adulta, aumentando o risco para doenças psiquiátricas, cardiovasculares, diabetes, hipertensão e até mesmo câncer.

Desde dificuldade para iniciar o sono (insônia) até roncos e pequenos engasgos enquanto dorme (apneia obstrutiva do sono), as crianças podem apresentar uma série de problemas relacionados ao sono, que devem ser identificados e tratados adequadamente.

No dia a dia, o pediatra identifica algum tipo de dificuldade para dormir ou sonolência diurna e encaminha o paciente para o Médico do Sono concluir o diagnóstico e orientar o tratamento. Hoje, sabemos que tem muito mais coisa além da famosa frase “quando crescer, o sono de seu filho melhora” e é por isso que a Medicina do Sono tem crescido de forma significativa enquanto área de atuação na pediatria.

O Médico do Sono também trata pacientes adultos. Porém, em nossa clínica, optamos por criar um serviço 100% pediátrico, o que nos torna a primeira clínica de Medicina do Sono do país a atender exclusivamente crianças e adolescentes.

Dr. Thiago Demathé

A Medicina do Sono é uma especialidade bastante nova, principalmente na Pediatria. Em Santa Catarina, temos apenas um pediatra especialista em Medicina do Sono, o Dr. Thiago Demathé.

• Presidente do Departamento de Sono da Sociedade Catarinense de Pediatria.

• Professor do Curso de Medicina da Unisul, responsável pelo Ambulatório de Puericultura e Medicina do Sono.

• Pediatra na Clínica Floripa.

• Responsável pelo Serviço de Medicina do Sono da Pneumoped.

• Formado em Medicina pela Universidade do Sul de Santa Catarina – Unisul.

• Residência Médica em Pediatria pelo Hospital Infantil Joana de Gusmão.

• Especialista em Medicina do Sono pela Associação Médica Brasileira.

• Formação em Medicina do Sono no Instituto do Sono – Universidade Federal de São Paulo/Escola Paulista de Medicina.

O que o médico do sono trata?

• Insônias: insônias comportamentais da infância e insônias associadas a outras condições médicas.

• Distúrbios respiratórios relacionados ao sono: apneia obstrutiva do sono, síndrome da apneia central do sono, distúrbios de hipoventilação relacionado ao sono e distúrbios de hipoxemia relacionado ao sono.

• Distúrbios do movimento relacionado ao sono: síndrome das pernas inquietas, distúrbio do movimento periódico dos membros, bruxismo, movimento rítmico relacionado ao sono, mioclonia do sono benigna da infância, entre outros.

• Parassonias: despertar confusional, terror noturno, sonambulismo.

• Hipersonias: sonolência excessiva diurna (geralmente secundária a outro distúrbio do sono), hipersonolência idiopática e narcolepsia.

• Distúrbios do ritmo circadiano: síndrome do jet lag, síndrome da fase atrasada do sono, síndrome da fase avançada do sono, distúrbio do ritmo de sono/vigília não 24 horas e padrão de sono/vigília irregular.

O que é polissonografia?

A polissonografia consiste em um método diagnóstico utilizado para a monitorização do sono. Com este exame é possível identificar alguns dos distúrbios do sono da criança e do adolescente.

É um exame totalmente indolor, onde o paciente dorme na clínica, acompanhado de seu responsável, sob monitorização de vários parâmetros como: atividade cerebral, fluxo de ar durante a respiração (nasal e oral), saturação do oxigênio, tônus muscular durante o sono, movimentos relacionados à respiração, movimentos das pernas, presença de bruxismo, bem como a atividade eletrocardiográfica. Dependendo da solicitação, são avaliados parâmetros específicos que auxiliarão o médico a chegar em seu diagnóstico.

Não é utilizado nenhum medicamento para fazer a criança dormir durante o exame. Por isso, a habilidade do técnico é fundamental neste procedimento.

A polissonografia é indicada, especialmente, em pacientes com suspeita de:

Apneia obstrutiva do sono (quando a criança ronca, respira com a boca aberta ou apresenta engasgos/pausas respiratórias enquanto dorme);

• Em casos de insônia refratária (insônia que não responde ao tratamento inicial), na suspeita de outras condições;

• Quando há relato de movimento excessivo durante o sono;

• Para detecção de movimentos periódicos de membros, uma condição em que o paciente mexe a perna durante o sono, fazendo-o despertar;

O bruxismo, apesar de ter diagnóstico clínico, também pode ser registrado durante o exame. Além disso, na polissonografia, podem ser observadas atividades epileptiformes, quando existentes (epilepsia relacionada ao sono).

A polissonografia também é indicada para monitorar pacientes em situações especiais:

• Após cirurgia de adenotonsilectomia (retirada de amígdalas e adenoide), para avaliação da apneia obstrutiva residual;

• Titulação (ajuste) de aparelho de pressão positiva (aparelho que ajuda o paciente a respirar melhor enquanto dorme, quando tem apneia obstrutiva do sono);

• Após cirurgias craniofaciais, onde espera-se a redução da apneia no pós-operatório.

Como é realizado o exame?

Para realizar a polissonografia, o paciente passa uma noite inteira na clínica. O exame é feito em uma suíte individual, que tem cama ampla e confortável (com protetores laterais), controle de temperatura e luz. É necessário a presença de um acompanhante, que também será acomodado no mesmo quarto da criança.

O procedimento realizado visa causar o mínimo de desconforto ao paciente, mas sabemos o quanto é difícil dormir com os aparelhos, fora de casa. Por isso, solicitamos que os pais tragam o travesseiro, coberta e objetos da criança, criando assim, um ambiente mais aconchegante para os pequenos.

O exame é acompanhado de um técnico de polissonografia, que lhe dará todas as informações necessárias sobre o procedimento e acompanhará pessoalmente o exame, durante todo o período de realização. Um médico responsável ficará de sobreaviso para atender a quaisquer necessidades durante o exame.

Ao chegar na clínica, o paciente e seu acompanhante são acolhidos e encaminhados à sua suíte. Após um período de acomodação e adaptação, o técnico orienta como será o procedimento e inicia a montagem.

Os eletrodos são fixados no couro cabeludo, face, pescoço, tórax e pernas, mas mesmo assim, é possível que o paciente se movimente na cama durante a noite, sem que isso prejudique o exame. Além disso, serão colocados outros sensores, como cintas elásticas (que medem o movimento do tórax e abdome durante o sono), oximetria (que mede a oxigenação do sangue), além dos sensores de respiração (nasal e oral), de ronco (microfone) e do coração.

Os eletrodos e sensores são conectados ao aparelho da polissonografia, que fica dentro do quarto. Este, leva sinais para um computador localizado na nossa central de registro, em outro ambiente da clínica, de onde o técnico acompanhará o exame.

O paciente é observado durante o exame por uma câmera de monitoramento com sensor infravermelho, que possibilita visão no escuro. Sempre que necessário, o técnico poderá entrar no quarto para adequar algum sensor ou sempre que chamado pelo acompanhante da criança.

No dia seguinte, eletrodos são retirados com o mínimo de desconforto e sem dor. Os dados obtidos durante o exame serão analisados minuciosamente pelo Médico do Sono responsável pelo serviço, e um laudo será emitido no prazo de 10 (dez) dias após a realização do exame.

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