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Benefícios da profilaxia das infecções e problemas decorrentes do vírus sincicial respiratório


O vírus sincicial respiratório (VSR) é a causa mais comum de infecção do trato respiratório (ITRI) – pneumonia e bronquiolite – em lactentes e crianças pequenas.

A maioria das crianças tem um episódio de infecção pelo VSR nos primeiros 2 anos. Esse vírus é estimado em mais de 3 milhões de hospitalizações e em média 120 mil mortes anualmente em crianças menores de 5 anos. 99% dessas mortes ocorrem nos países de baixa e média renda, o que inclui o Brasil.

O que faz o VSR a principal causa de mortalidade entre bebês, além do período pós-neonatal. A idade cronológica é o principal fator de risco para a maior gravidade na bronquiolite. Apesar disso, a presença de determinadas condições também contribui para maiores taxas de hospitalização, destacando: prematuridade, doença pulmonar crônica da prematuridade e doença cardíaca congênita.

Ainda não há uma vacina ou drogas antivirais específicas para a prevenção e tratamento dessa infecção. As atuais medidas disponíveis se concentram em medidas de higiene para redução do risco de transmissão e no uso do palivizumabe, um anticorpo monoclonal.

Uma outra estratégia é propiciar imunização passiva em bebês nos primeiros meses de vida através da imunização materna durante a gestação, que é fornecida pela transferência ativa transplacentária de anticorpos IgG materno.

Um fato que pode prejudicar essa estratégia para proteção contra as infecções pelo VSR é os bebês prematuros, o maior risco de complicações, não recebem anticorpos transplacentários em níveis satisfatórios, já que essa transferência é otimizada no último trimestre da gestação.

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